Registo curioso este que menciona o baptismo de uma criança cujos pais eram de bem longe, como se verá.
Porque teriam vindo para tão longe? Como se conheceram? O pai é de Vila Real e a mãe de Lavos?
«Aos dois dias de Março de mil oito centos e quarenta, baptizei solemnemente e puz os Santos Oleos a Roza, que nasceo no dia vinte e cinco de madrugada, filha legitima de Sebastião Alves, baptizado na Freguesia de São Cristovão de Parada de Cunhos, Concelho de Villa Real de Traz dos Montes, Arcebispado de Braga, e de Roza Pedroza, da Freguezia de Lavos, Bispado de Coimbra, e recebidos nesta da Pederneira. Neta paterna de José Alves, e Thereza Roza, moradores no lugar de Relvas, Freguesia dita de Parada de Cunhos, materna de Silvestre Mendes, e Maria Pedroza da dita Freguesia de Lavos. Padrinho tocou a António Alexandre com prenda de Santo António; madrinha tocou a parteira com prenda de Nossa Senhora de Naareth. (sem assignatura)»*
*ADLRA-Pederneira, Livro de Batismos,1840, f. 82-82v, (img. 169-170)